VERDADE E PIEDADE NOS
SANTOS
Capítulo 2
Paulo passa a falar aos, por assim
dizer, santos “comuns” na assembleia, que seriam aqueles sob os cuidados dos
anciãos mencionados no capítulo 1. Vemos neste segundo capítulo que verdade e
piedade são coisas que devem não apenas caracterizar os anciãos/presbíteros na assembleia,
mas todos os santos – do mais velho ao mais novo. Visto que o Cristianismo
não é apenas a verdade contida em nossa mente, mas algo que deve ser trabalhado
na prática em todos os nossos relacionamentos na vida, Paulo passa a apresentar
diante de Tito a conduta que deve ser esperada dos santos.
V. 1 – Ele diz: “fala o que convém à sã
doutrina” Assim, existem certas “coisas” que “convém” (ou se
ajustam adequadamente) à sã doutrina que Tito deveria enfatizar em seu ministério.
Como mencionado, essas seriam coisas práticas que têm a ver com nossa caminhada
e modos. O fim que Paulo tinha em vista era que os santos fossem marcados por
boas obras (v. 14). A ordem aqui não é tanto para Tito ensinar publicamente
essas coisas práticas na assembleia, embora certamente haja um lugar para isso,
mas comunicar essas coisas aos santos em nível pessoal. Por isso, Paulo diz: “Tu,
porém, fala...”, o
que implica um nível de comunicação interativo. Vemos a partir disso que o
trabalho de Tito foi em grande parte de caráter pastoral. Uma grande parte do
trabalho de um pastor é falar com os santos frente a
frente. Isso mostra que o ministério público não é, por si só, suficiente para
atender a todas as necessidades que surgem entre o povo de Deus. Muita
instrução prática é melhor transmitida pessoalmente.
Neste capítulo, Paulo examina as várias
classes de pessoas que compõem uma assembleia normal e dá a Tito um breve
resumo do que se espera de cada uma delas quanto ao seu comportamento. Essas
coisas são tão aplicáveis a nós em nossos dias como eram para aqueles naquele
dia.
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