quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Sua História Pessoal


Sua História Pessoal

Tito aparece pela primeira vez no registro divino de Antioquia como um convertido gentio do apóstolo Paulo (Gl 2:1-3). Ele foi trazido a Jerusalém como um “caso precedente”, sobre uma questão que havia surgido sobre se os gentios crentes precisavam ser circuncidados. No conselho apostólico, Tiago apontou na Escritura que na conversão dos gentios no reino vindouro do Messias de Israel, Deus não imporá sobre eles essa condição (At 15). Tiago concluiu que, uma vez que isso não será necessário para os crentes gentios no mundo vindouro (o Milênio), então não seria necessário para os crentes gentios hoje quando Deus está chamando aqueles que compõem a Igreja. Tito, portanto, não foi obrigado a ser circuncidado.
A próxima vez que Tito aparece na Escritura, o vemos trabalhando com Paulo em conexão com a recepção pelos coríntios da primeira epístola de Paulo escrita a eles (2 Co 2:13, 7:5-7, 13-14). Ele também levou a segunda epístola de Paulo aos coríntios e cuidou de assuntos entre eles relacionados à coleta dos santos aos pobres na Judeia (2 Co 8:6, 16-17, 23, 12:18).
Uma outra vez que lemos sobre Tito, ele é visto com Paulo em Creta, e é deixado lá para nomear anciãos (Tt 1:5). Depois de fazer isso, ele se encontraria com Paulo em Nicópolis, no oeste da Grécia (Tito 3:12).
Tito é visto pela última vez com Paulo em Roma, onde Paulo ficou em cativeiro pela segunda vez e prestes a ser executado pelas autoridades romanas. De lá, Tito foi para a Dalmácia (2 Tm 4:10).
Sendo um servo fiel do Senhor, Paulo chamou Tito de “irmão” (2 Co 2:13), de “companheiro”, de “cooperador” (2 Co 8:23) e de “meu verdadeiro filho” (Tito 1:4). Embora Paulo tenha valorizado muito Tito, ele não fala com ele com a mesma intimidade que falava com Timóteo. No entanto, ele era um homem muito confiável, e é por isso que Paulo delegou a ele a responsabilidade de levar a coleta das assembleias gentias aos santos pobres da Judeia. O cuidado de Paulo para que a integridade de Tito fosse mantida diante de todos, o levou a enviar “um irmão” (2 Co 8:18) com ele, para que a entrega dos fundos estivesse acima de qualquer suspeita e que Tito não pudesse ser acusado de negligência ou furto nessas questões de dinheiro (2 Co 13:1).

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