quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Três Consequências Negativas Que Resultam da Falta de Perdão


Três Consequências Negativas Que Resultam da Falta de Perdão

Nutrir um espírito implacável pode resultar em algumas consequências terríveis em nossa vida que nenhuma pessoa sóbria deseja:
Em primeiro lugar, magoamos a nós mesmos. Ao remoer sobre o erro e nos recusar a perdoar alguém, ficamos presos no passado. Tal ocupação apenas mantém viva a dor e nos torna miseráveis. Meditando sobre isso, mantemos a ferida aberta e não permitimos que ela se cure. Isso alimenta raiva, ressentimento e amargura em relação à pessoa que nos ofendeu. O Senhor alertou sobre isso em uma parábola em Mateus 18:23-35. Ele falou de um homem que foi muito perdoado por seu credor, mas quando foi libertado de sua dívida, ele não perdoou seu companheiro que lhe devia uma quantia insignificante. Quando seu senhor soube disso, ele ficou “indignado” e “o entregou aos atormentadores, até que ele pagasse tudo o que devia”. Isso não significa que alguém com um espírito implacável perde sua salvação e é enviado para uma eternidade perdida, mas que ele é entregue ao seu espírito amargo que o atormenta continuamente. Sempre que vê ou pensa na pessoa que o ofendeu, seu estômago se revira e sua amargura e ressentimento o atormentam. Isso continuará até que ele finalmente abra a mão e perdoe seu irmão de coração. Assim, mantendo um espírito implacável para com alguém, nos machucamos (Pv 8:36). George Washington Carver sabia disso e disse: “Nunca deixarei outro homem arruinar minha vida por me permitir odiá-lo”.
Em segundo lugar, abrimos a porta para Satanás trabalhar em nossa vida. Somos avisados para não dar oportunidade a Satanás (Ef 4:27), pois ele certamente atacará qualquer crente que puder e o desviará (1 Pe 5:8) – mas é exatamente isso que um espírito implacável faz. Paulo disse aos coríntios: “E a quem perdoardes alguma coisa também eu; porque, o que eu também perdoei, se é que tenho perdoado, por amor de vós o fiz na presença de Cristo; para que não sejamos vencidos por Satanás; porque não ignoramos os seus ardis” (2 Co 2:10-11). Ele sabia que os santos de Corinto precisavam perdoar o ofensor juntos, corporativamente (1 Co 5), porque se alguns deles o perdoassem e outros não, Satanás aproveitaria a situação e causaria estragos na assembleia, criando desunião. Paulo disse que seguiria o exemplo deles e perdoaria o homem quando eles o perdoassem. Embora esse seja um assunto corporativo, é o mesmo em nossa vida pessoal – não perdoar com sinceridade e verdade dará a Satanás uma oportunidade de destruir nossa vida Cristã.
Em terceiro lugar, trazemos o julgamento governamental de Deus sobre nós mesmos. O Senhor disse: “E, quando estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém, para que vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe as vossas ofensas. Mas, se vós não perdoardes, também vosso Pai, que está nos céus, vos não perdoará as vossas ofensas” (Mc 11:25-26). Deus não quer um espírito implacável em Seus filhos e Se comprometerá a eliminá-lo por meio da sabedoria de Seus caminhos disciplinares. Podemos ter certeza de que tudo o que Ele faz em nossa vida a esse respeito é sempre feito em amor e para o nosso bem (Hb 12:5-11). Ele pode nos permitir chegar a uma posição em que precisemos de Seu perdão governamental, porque erramos de alguma maneira (Tg 3:2), e Ele, por um tempo, não nos concederá Seu perdão. Assim, somos levados a sentir o mesmo espírito que temos contra os outros e seremos ensinados, por Sua disciplina, que estamos errados em como agimos com os outros. Não nos julgarmos a esse respeito é uma coisa séria; isso pode prejudicar nossa comunhão com Deus. Podemos começar a questionar a sabedoria de Seus caminhos conosco, e isso pode resultar em um colapso em nossa fé e confiança em Deus (Lc 22:32).

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