Sua História Pessoal
Tito aparece pela primeira vez no
registro divino de Antioquia como um convertido gentio do apóstolo Paulo (Gl 2:1-3).
Ele foi trazido a Jerusalém como um “caso precedente”, sobre uma questão que havia
surgido sobre se os gentios crentes precisavam ser circuncidados. No conselho
apostólico, Tiago apontou na Escritura que na conversão dos gentios no reino
vindouro do Messias de Israel, Deus não imporá sobre eles essa condição (At
15). Tiago concluiu que, uma vez que isso não será necessário para os crentes gentios
no mundo vindouro (o Milênio), então não seria necessário para os crentes gentios
hoje quando Deus está chamando aqueles que compõem a Igreja. Tito, portanto,
não foi obrigado a ser circuncidado.
A próxima vez que Tito aparece na Escritura,
o vemos trabalhando com Paulo em conexão com a recepção pelos coríntios da
primeira epístola de Paulo escrita a eles (2 Co 2:13, 7:5-7, 13-14). Ele também
levou a segunda epístola de Paulo aos coríntios e cuidou de assuntos entre eles
relacionados à coleta dos santos aos pobres na Judeia (2 Co 8:6, 16-17, 23,
12:18).
Uma outra vez que lemos sobre Tito, ele
é visto com Paulo em Creta, e é deixado lá para nomear anciãos (Tt 1:5). Depois
de fazer isso, ele se encontraria com Paulo em Nicópolis, no oeste da Grécia
(Tito 3:12).
Tito é visto pela última vez com Paulo
em Roma, onde Paulo ficou em cativeiro pela segunda vez e prestes a ser
executado pelas autoridades romanas. De lá, Tito foi para a Dalmácia (2 Tm
4:10).
Sendo um servo fiel do Senhor, Paulo
chamou Tito de “irmão” (2 Co 2:13), de “companheiro”, de “cooperador”
(2 Co 8:23) e de “meu verdadeiro filho” (Tito 1:4). Embora Paulo tenha
valorizado muito Tito, ele não fala com ele com a mesma intimidade que falava com
Timóteo. No entanto, ele era um homem muito confiável, e é por isso que Paulo delegou
a ele a responsabilidade de levar a coleta das assembleias gentias aos santos
pobres da Judeia. O cuidado de Paulo para que a integridade de Tito fosse
mantida diante de todos, o levou a enviar “um irmão” (2 Co 8:18) com
ele, para que a entrega dos fundos estivesse acima de qualquer suspeita e que
Tito não pudesse ser acusado de negligência ou furto nessas questões de
dinheiro (2 Co 13:1).
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